quinta-feira, 5 de março de 2020

Paciência: Compreendendo processos, aceitando etapas.

Compreendendo o processo e aceitando etapas.
Ser paciente?
Observo o quanto a Paciência é de fato uma virtude. Somos convidados todos os dias a dar o próximo passo, a “correr atrás”, “ir além” dos nossos limites e não “ficar para trás”, então, em meio a tantas exigências, inevitavelmente, podemos perder a Paciência. Quem nunca ficou irritado com alguém que apenas nos orientou a ser mais paciente? Compreensivamente a questão não é fácil! Nossa rotina nos exige desafios constantemente. O tempo vai passando, o vencimento das contas vem cada vez mais rápido, os prazos no trabalho e no estudo se estreitam numa velocidade assustadora, os afazeres domésticos parecem que nunca têm fim. Então nos perguntamos: como ter paciência? 

Costumamos compreender a Paciência como um ato de aguardar, não se abalar ou saber esperar. Todavia ser paciente vai além, ou seja, nos convida a aceitar o processo e reconhecer nossos limites. Não podemos ter uma árvore sem antes plantar a semente e regá-la. Ao fazer um bolo é necessário separar os ingredientes, misturá-los e colocar no fogo na temperatura ideal. Tudo isso requer tempo e uma dedicação diária, alguns mais e outros menos. 

Em nossas vidas nos deparamos com muitos desses processos, no entanto, acabamos algumas vezes não respeitando o curso. Assim, começamos a pular etapas ou a trocar semente por ingrediente, árvore por bolo... Deste modo, paciência nos exige respeitar o ciclo, compreender as etapas e aceitar o processo, até mesmo se não der certo. Isso mesmo! Não temos garantias que a árvore vá crescer antes de ser cortada ou que o bolo cresça, mas não fique tão saboroso. Todavia, podemos preservar nossa energia ao invés de querer controlar o que está além no nosso alcance. Aprendendo a respeitar nossos limites, o do próximo e do universo.