sábado, 1 de junho de 2019

Depressão: Vamos conversar?

     
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 300 milhões de pessoas vivem com depressão no mundo, esta doença é caracterizada (de acordo com o DSM-V) pela presença de pelo menos cinco dos sintomas listados abaixo, sendo que em pelo menos um dos sintomas deve estar presente o “humor deprimido” ou “perda de interesse ou prazer”.
SINTOMAS :
· Humor deprimido na maior parte do dia.*
· Acentuada diminuição do interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades na maior parte do dia.*
· Perda ou ganho significativo de peso sem estar fazendo dieta ou redução ou aumento do apetite.* 
· Insônia ou hipersonia.*
· Agitação ou retardo psicomotor.*
· Fadiga ou perda de energia.*
· Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inapropriada (que podem ser delirantes).*
· Capacidade diminuída para pensar ou se concentrar, ou indecisão.*
· Pensamentos recorrentes de morte (não somente medo de morrer), ideação suicida recorrente sem um plano específico, uma tentativa de suicídio ou plano específico para cometer suicídio.

      É preciso frisar que os sintomas devem estar presentes durante o mesmo período de duas semanas e representarem uma mudança em relação ao funcionamento anterior da pessoa, causando sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo. Cabe ressaltar que o episódio não pode ser atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância ou a outra condição médica.

     O aumento significativo da doença vem preocupando e ligando um alerta em muitos países. Segundo a OMS, a falta de apoio e o medo do estigma são os principais motivos que impedem as pessoas com depressão buscarem um tratamento. Deste modo, a organização lançou a campanha “vamos conversar”, justamente para que as pessoas que estejam apresentando sintomas depressivos busquem uma ajuda. Vale salientar que a depressão pode afetar a todos nós, independente de idade, raça ou história pessoal. É possível obter ajuda, "vamos conversar". 

* O sintoma deve ser apresentado quase todos os dias.

Psicólogo: Raphael Miranda.